tag:blogger.com,1999:blog-46082430164390407052024-03-13T19:04:49.165+00:00Dissonâncias.comColCheiahttp://www.blogger.com/profile/13783669698681366967noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-4608243016439040705.post-25173372749321652082008-03-19T13:55:00.006+00:002008-12-10T21:09:22.320+00:00Opus III<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Dh51XEsxNOI/R-Ebz3VXVnI/AAAAAAAAAAM/3YCVw5r0Azs/s1600-h/angeltjello.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5179451624293619314" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Dh51XEsxNOI/R-Ebz3VXVnI/AAAAAAAAAAM/3YCVw5r0Azs/s320/angeltjello.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><span style="font-family:arial;">aceito no corpo a ilusão das tardes. o movimento é um seio húmido de mulher curva.</span><br /><span style="font-family:arial;">de dentro. por dentro desato as mágoas a ranger como gatos em cios prevenidos. </span><br /><span style="font-family:arial;">curvo-me na lâmina do teu arco. sou-me único.</span><br /><span style="font-family:arial;">invertebrada fêmea de sexo exposto. sou-me única. muldidão no ciclo do orgasmo crescente das patas. sou-me único. única. </span><br /><span style="font-family:arial;">sou-me casca. casa.</span><br /><span style="font-family:arial;">intermezzo de fogo na palha do gozo.</span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><object width="300" height="80"><param name="movie" value="http://media.imeem.com/m/wf06aVk3w1/aus=false/"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://media.imeem.com/m/wf06aVk3w1/aus=false/" type="application/x-shockwave-flash" width="300" height="110" wmode="transparent"></embed></object><br /><br /><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span><br /><span style="font-family:Arial;"></span>SeMifusahttp://www.blogger.com/profile/16889469568034991002noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4608243016439040705.post-83961457639407375202008-03-16T02:28:00.007+00:002008-12-10T21:09:22.473+00:00Opus 2<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_DiL9WvXYa0M/R9yGIfCrBXI/AAAAAAAAAAU/MtBVSvOvur4/s1600-h/violino6.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_DiL9WvXYa0M/R9yGIfCrBXI/AAAAAAAAAAU/MtBVSvOvur4/s400/violino6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5178161151899010418" border="0" /></a><br /><br />Sou violino.<br />Nada pode ficar por dizer se eu não me calo.<br />Nada mais pode acontecer quando eu <span style="font-style: italic;">falo</span>.<br />É hoje que o digo. Soar comigo é devorar todas as margens que estão lá fora. Só consumidas pela paixão soam agora.<br />Sou violino e sou fatal como o destino. Todas as mágoas se entretecem nas minhas horas.<br />Todas as noites raiam o sol por mais distante.<br />Sou violino e a minha voz é lancinante.<br />Sou violino e violinos. Invado sempre. Às vezes quebro-te.<br />Brilhantedesedabrilhantesou(o que quiseres).<br /><div style="text-align: center;"><br /><object height="80" width="300"><param name="movie" value="http://media.imeem.com/m/PDHVBSf0db/aus=false/"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://media.imeem.com/m/PDHVBSf0db/aus=false/" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="80" width="300"></embed></object><br /><br /></div>Anonymousnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4608243016439040705.post-15752483985456803952008-03-12T18:00:00.001+00:002008-12-10T21:09:22.706+00:00Opus I<p/><br /><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_rONhHty7IMw/R9gRlzLiLTI/AAAAAAAAAB0/xvVuBTFzThs/s1600-h/evelina+oliveira.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176907112753802546" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_rONhHty7IMw/R9gRlzLiLTI/AAAAAAAAAB0/xvVuBTFzThs/s400/evelina+oliveira.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="justify">Eu sou dos cães o latir, da idade o pressentir e do sonho o resistir. Venho debaixo do seio por este meio no leito do teu peito. Eu quero dizer o sabor da fruta, ser-lhe polpa e caroço, mordê-la antes de ti. Vou da tua boca à beira de outra boca, à beira de outro ser. As minhas filhas são as que das outras bocas nascem, as que dos outros seres se inventam. Guardada atrás dos olhos sou-lhes o brilho, a serena expressão das águas. Fechada dentro da mão sou a palavra inquieta os dedos do afecto. E, se de um extremo ao outro da terra, houver uma árvore descalça, sou um segredo do vento, uivo à solidão. Eu sou o nome das ruas, a dor das escadas, a inaudível flor nocturna. Em mim, existem os astros, as areias minúsculas, todas as coisas divinas e nauseabundas. De prostituta a santa, eu posso ser a alma do mar, o que religa o céu aos desenhos das crianças. No ventre das cidades, das temperaturas registadas no teu corpo, eu sou a dança. Eu sou o mito das canções. Chamo-me Voz.<br /></div><div align="justify"><br /><br /><p/><br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Evelina Oliveira</em><br /></span><br /><br /><p/><br /><br /></div>ColCheiahttp://www.blogger.com/profile/13783669698681366967noreply@blogger.com2