16 de mar. de 2008

Opus 2



Sou violino.
Nada pode ficar por dizer se eu não me calo.
Nada mais pode acontecer quando eu falo.
É hoje que o digo. Soar comigo é devorar todas as margens que estão lá fora. Só consumidas pela paixão soam agora.
Sou violino e sou fatal como o destino. Todas as mágoas se entretecem nas minhas horas.
Todas as noites raiam o sol por mais distante.
Sou violino e a minha voz é lancinante.
Sou violino e violinos. Invado sempre. Às vezes quebro-te.
Brilhantedesedabrilhantesou(o que quiseres).



5 comentários:

Anônimo disse...

de uma "melodia" fantástica...

____________________________.


lancinante.


faíscante!

aplauso.

aplaudo. na distância.

.

anónimo. contrariado. mas anónimo.
sempre. e "lambo" este tesouro.
:)

Anônimo disse...

pois eu também venho anónima dar um grande beijinho a quem assim escreveu e ilustrou, que beleza!

gostei muito, os meus parabéns!

Marginal disse...

completamente anónima.
da cebeça aos pés.


E curvo-me em vénia.

Delicadamente.

Anônimo disse...

Quando "falo" o violino exulta.

És violino.

Ser tocado pelo desejo.

De voz lancinante.

Como anónima me despeço, mas volto.

hora tardia disse...

não sou anónimo. recuso-me.


sou uma leitora compulsiva. deste blog. destas "cordas" tensaS.

e que soam diferentemente.


________________________.
Assim seja. sempre.

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